Em Assembleia Geral Ordinária convocada pelo SINTET-UFU na tarde desta quinta-feira, 04 de setembro de 2025, os Técnico-Administrativos em Educação (TAEs) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) aprovaram, por ampla maioria, as paralisações dos próximos dias 10 e 11 de setembro. A Assembleia aconteceu às 15h, no Centro de Convivência do Campus Santa Mônica, e contou com ampla participação da categoria.
A paralisação nos dias 10 e 11 de setembro (quarta e quinta-feira) prevê a intensa mobilização em defesa dos direitos da categoria e contra os retrocessos impostos pela conjuntura política nacional, especialmente sobre os riscos apresentados pela reforma administrativa e contra a articulação do congresso nacional em defesa da anistia. Também haverá caravanas à Brasília, e a coordenação fará os repasses quando receber os informes da Fasubra.
Durante os informes, a assessora sindical do SINTET-UFU, Natália Lucena, convidou a todas e todos para o 31º Grito dos Excluídos e das Excluídas de Uberlândia, que será realizado no próximo domingo, 07 de setembro, às 9h, na Cozinha Comunitária do Bairro Morada Nova, que fica na Av. Aldo Borges Leão, 85 - ao lado da Igreja Católica Nossa Senhora da Abadia.
Na análise de conjuntura, os TAEs destacaram a necessidade de atenção e mobilização diante da proposta de Reforma Administrativa. A categoria reforçou que se trata de uma medida antidemocrática que ameaça reestruturar todo o Estado brasileiro. Também houve críticas à atual legislatura, considerada por muitos como o pior Congresso da história, e foi ressaltada a importância de manter a mobilização em defesa do vale-alimentação e de outras pautas da categoria.
Além disso, foram repassadas informações sobre o Encontro Nacional das Comissões Internas de Supervisão (CIS), ocorrido em Brasília, e sobre a nova caravana que seguirá para o próximo Fórum Nacional da CIS, marcado para os dias 29 de setembro a 2 de outubro de 2025, em João Pessoa, na Paraíba.
Com a aprovação da paralisação, a categoria reafirma seu compromisso de luta e resistência em defesa da universidade pública, dos direitos trabalhistas e em defesa da democracia.
