O Laboratório de Ecologia de Insetos Sociais desenvolve pesquisas sobre padrões de diversidade no Cerrado utilizando (principalmente) formigas como organismos modelo. Ênfase é dada para entender os fatores que afetam a estrutura taxonômica, funcional e filogenética das comunidades de formigas tanto em escala local quanto regional. Em uma escala local avaliamos, por exemplo, como distúrbios causados pela ação humana (fogo, mudanças no uso da terra) afetam a estrutura dessas comunidades, enquanto em escala regional avaliamos a importância dos fatores climáticos e históricos em explicar os padrões atuais de diversidade de formigas no Cerrado. Desenvolvemos também estudos sobre a ecologia básica de formigas, incluindo estudos sobre a ecologia nutricional destes insetos, sobre tolerância termal e  sobre a ecologia das interações entre formigas e plantas. 

Realiza atividades de pesquisa sobre: Ecologia de Comunidade de formigas, interações formiga-planta, Ecologia de savanas, Fragmentação dos habitats. Desenvolve projetos de Pesquisa sobre ecologia de comunidades de formigas no cerrado, sobre interações formiga-planta, além de estudos sobre herbivoria e decomposição em vegetação de cerrado. Conta com um espaço de 18 m² equipado com lupas, estufas, freezer e armários entomológicos. O laboratório abriga a coleção de formigas da Universidade.

Realiza atividades de pesquisa, ensino e extensão sobre o Estudo da Ecologia de Interações tendo como ferramentas o estudo do comportamento animal e da ecologia comportamental. O laboratório é reconhecido como Grupo de Pesquisas do CNPq desde 1996. São desenvolvidas as seguintes atividades: Orientação de Iniciação Científica, Bacharelado, Mestrado e Doutorado; Estudos sobre interações entre animais e plantas; Triagem de material de campo, criação de insetos e aracnídeos; Delineamento de estudos com invertebrados e vertebrados. Os estudos de comportamento animal são de interesse do laboratório, pois têm apresentado resultados significativos no que diz respeito ao comportamento e biologia de artrópodes (aranhas e insetos), peixes (de água doce) e mamíferos (golfinhos). Interações tri e multitróficas, entre plantas, formigas, herbívoros e seus inimigos naturais, têm sido objeto de diversas publicações, projetos aprovados em conselhos científicos nacionais e orientações de mestrado e doutoramento nas diversas instituições onde o professor Kleber Del Claro atua (UFU, USP-FFCLRP, UFJF).

No LECA são desenvolvidas pesquisas sobre a biologia de abelhas solitárias e primitivamente sociais, com enfoque em manejo e conservação de áreas naturais e sistemas de produção, orientadas pela Profa. Dra. Solange Cristina Augusto.

Outra linha de estudo do LECA converge pesquisas que incluem estudos ecológicos enfocando hábitos de nidificação e estudos em sistemas agrícolas com foco no comportamento de polinização das abelhas sem ferrão, coordenados pela Profa. Dra. Fernanda Helena Nogueira Ferreira.

O grupo visa também levar o conhecimento científico produzido para a comunidade externa à UFU em projetos de ensino e extensão. Doces Jardins foram montados em escolas da rede municipal de Uberlândia, onde em parceria com a comunidade escolar, esses espaços compostos por abelhas e plantas foram idealizados e montados. Atualmente eles servem como recurso didático para atividades escolares. Nestas escolas projetos relacionados à implementação de ações de ciência cidadã estão em desenvolvimento, envolvendo alunos e professores.

O laboratório abriga uma coleção científica de abelhas resultante dos inúmeros trabalhos de campo já realizados, que estão depositadas como parte da Coleção do Museu de Biodiversidade do Cerrado (MBC) da UFU.

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São desenvolvidos projetos de pesquisa com participação de alunos de graduação e pós-graduação (mestrado e doutorado) envolvendo principalmente: • Biologia de Crustáceos, incluindo aspectos populacionais, reprodutivos e comportamentais; • Ecologia de macroinvertebrados bentônicos de águas continentais, com foco em estudos relacionados à estrutura de comunidades de ambientes lóticos e biomonitoramento; • Ecologia de invertebrados associados a algas marinhas, com foco prioritário em aspectos estruturais de assembléias de anfípodes gamarídeos e caprelídeos (Crustacea, Peracarida), influência de fatores reguladores e utilização desses organismos como bioindicadores de qualidade de ambientes marinhos costeiros. No laboratório também são desenvolvidos procedimentos técnicos de triagem e identificação de invertebrados aquáticos, principalmente de crustáceos e insetos. São mantidas no LAQUA coleções de referência de decápodes e insetos dulcícolas (principalmente do estado de Minas Gerais), assim como de anfípodes marinhos associados a algas. Conta com um espaço de 16 m², estando equipado com estereomicroscópios, balança semi-analítica, geladeira, diversos equipamentos de coleta (redes, peneiras), equipamento de mergulho livre, instrumentos de medição de parâmetros ambientais (pHmetro, termômetro, condutivímetro, fluxômetro), GPS e câmera digital.

O Laboratório de Paleontologia conta com um espaço de preparação e triagem de fósseis provido de um moderno sistema de ferramentas pneumáticas, além de ferramental básico (manual e elétrico) para trabalhos de campo e lupas e peneiras para triagem de microrrestos. Desfruta ainda de um espaço para estudos com computadores e impressoras e utiliza-se do espaço da coleção de vertebrados do Museu de Biodiversidade do Cerrado, localizado no mesmo pavimento, para guarda das coleções de fósseis (científica, didática, e espécimes sob empréstimo). Atividades rotineiras desenvolvidas no Laboratório de Paleontologia incluem: preparação mecânica de fósseis, identificação e tombamento, preparação de esqueletos recentes para coleção de anatomia comparada (com uso de dermestário), atendimento a alunos da UFU e da comunidade (incluindo escolas) interessados em conhecer mais sobre fósseis e sobre o trabalho do paleontólogo. O Laboratório de Paleontologia da UFU mantém parcerias de pesquisa com instituições tradicionais e emergentes no campo da paleontologia, tanto no Brasil quanto no exterior, incluindo o Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o Laboratório de Paleontologia da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto, o Complexo Científico e Cultural de Peirópolis da Universidade Federal do Triângulo MIneiro, o Laboratório de Pesquisas Paleobiológicas da Universidade Federal do Acre, o Museu de Paleontologia da Universidade Regional do Cariri (Santana do Cariri- CE), o Instituto de Geociências da Universidade de Campinas, o Laboratório de Geociências da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Jequié-BA), o Museo de La Plata da Universidad Nacional de La Plata (Argentina) e o Institute for Biodiversity and Ecosystem Dynamics da Universidade de Amsterdam (Países Baixos). Estas parcerias permitiram o desenvolvimento de projetos conjuntos que desdobraram-se em co-autorias em artigos científicos,

Atualmente coordenado pela Profa. Dra. Ana Silvia F.P. Moreira, o Laboratório de Fisiologia Vegetal abriga projetos de pesquisa que auxiliam a elucidação do metabolismo fotossintético e das relações hídricas nos vegetais, relacionando-os com fatores abióticos e bióticos que influenciam no seu desenvolvimento. Tem como foco principal o estudo de plantas nativas do Cerrado, porém mantém parceria com vários pesquisadores que atuam em diferentes frentes da fisiologia vegetal.

No laboratório são desenvolvidas pesquisas em ecologia comportamental de aranhas e interações entre aranhas e himenópteros parasitóides. São estudados o comportamento de construção de teias, socialidade, forrageamento, cuidado maternal, impactos de parasitoides sobre populações de aranhas e manipulação do comportamento de hospedeiros por parasitoides. O laboratório conta com um estereomicrosopio Leica M205C com câmera e software para automontagem, equipamento para fotografia e filmagem de comportamentos, um veículo para trabalhos de campo, uma BOD, balança de precisão, microscópios e estereomicroscópios para triagem de material e abriga a coleção de aranhas da instituição.

Os laboratórios de Zoologia, incluem um laboratório de ensino que atende aos alunos da graduação e vem sendo utilizado também em aulas práticas da pós-graduação. Incluem também um anexo de pesquisa, ligado ao laboratório de ensino, um laboratório de pesquisa e de taxidermia. O laboratório de ensino, comporta aula simultânea para 30 alunos contando com um freezer, um aparelho de televisão e aparato para demonstração Zeiss, 20 microscópios binoculares e 15 estereomicroscópios (lupas) binoculares, uma estufa hospitalar de 250 litros para secagem de insetos e materiais. O biotério comporta serpentes e outros animais autorizados pelo IBAMA em instalações situadas atrás do edifício do Instituto de Biologia. Estes animais atendem a pesquisas de várias unidades da UFU, incluindo a Bioquímica e a Imunologia. Em seu conjunto, os laboratórios de Ecologia, Zoologia e o Museu de História Natural.